quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ELEIÇÕES 2010 – PESQUISAS

A cada eleição a democracia se consolida no Brasil. O amadurecimento vem naturalmente. Experiências de disputas passadas ajudam nas análises de cientistas políticos. Claro que não sou um deles, mas venho acompanhando-os há bastante tempo e especificamente sobre essas eleições, desde seu nascedouro. E as análises convergem para uma semelhança com as eleições que consagraram Luiz Paulo Conde no Rio, Celso Pitta e Gilberto Kassab em São Paulo. Nessa linha, Fernando Henrique Cardoso também teria elegido seu poste se não tivesse caído em tentação ao partir para reeleição não combinada. É difícil vencer um candidato que represente um governo bem avaliado. E Dilma Rousseff representa um governo com aprovação em torno de 77%. É muita coisa! Claro que eleição não se ganha de véspera e muita coisa ainda pode acontecer! Mas isso é o imponderável. Os detalhes das pesquisas indicam ainda uma boa margem para o seu crescimento, como a de que Lula ainda aparece na espontânea. Ou no percentual dos que dizem não saber quem é o candidato (a) do presidente. O que estamos vendo no atual momento é uma verdadeira debandada nos apoios conseguidos até então por José Serra. Nas proporcionais, as informações são fartas sobre a não citação do candidato tucano nas propagandas. Até o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, teria escondido o ex-governador de São Paulo. Aliás, dentre os senadores que Lula gostaria de impedir de renovação do mandato, Guerra é um que desistiu antes, candidatando-se a deputado federal com o argumento de ser um dos coordenadores da campanha peessedebista. Também sua tarefa seria ingrata, pois enfrentar o presidente em uma campanha majoritária, em sua terral natal, seria uma dureza. Resultados de pesquisas são retratos de momento, mas causam um estrago muito grande em uma campanha e parece que isso está acontecendo com Serra. Dentre minhas leituras, li no blog do Luis Nassif sobre a novidade apresentada neste pleito pelos institutos de pesquisas VOX POPULI e DATASENSUS nos quais teriam adiantados esclarecimentos ao eleitor que só com campanha eleitoral seria possível. Mais ou menos assim: em pesquisas realizadas no segundo semestre do ano passado, além da lista espontânea e da estimulada, os institutos teriam apresentado outras informações sobre os candidatos. Como exemplo, o de que Dilma era a candidata do presidente Lula. Na tese dos dois institutos isso poderia prever o resultado da eleição presidencial. Ainda informa Nassif que em Congresso de institutos realizados este ano IBOPE e DATAFOLHA teriam questionado esses novos conceitos. O objetivo desse tipo de pesquisa seria de orientar candidatos e partidos a tomarem caminhos mais acertados. Bom, mas acho que devemos parar por aí. Como disse no início, nossa democracia vem se consolidando e quem sabe em eleições futuras poderemos averiguar sua eficiência.

Um comentário:

  1. Grande Jucelino!Andei por todo o blog e gostei muito de todos os textos, aliás não poderia ser diferente. Grande abraço e continue escrevendo sempre!

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